E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.1 João 5:14

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Vencendo a Depressão (Overcoming Depression)


Muitos irmãos sofrem de depressão e não sabem e, se sabem, não conseguem encontrar uma solução ou não encontram forças para buscar ajuda. Se você se encontra nesta situação, ou conhece alguém que está passando por este problema, o Filosofia Ágape convida-o para assistir e refletir sobre as palavras ditas neste culto.

Amém


Parte1

 

Parte 2

 

Parte 3

 

Parte 4

 

Parte 5

 

Parte 6

 

Parte7 final

 

Por que Deus permite a Tempestade? - Pr. Silas Malafaia







Salmos 70





[Salmo de Davi para o músico-mor, para lembrança] Apressa-te, ó Deus, em me livrar; SENHOR, apressa-te em ajudar-me.
Fiquem envergonhados e confundidos os que procuram a minha alma; voltem para trás e confundam-se os que me desejam mal.
Virem as costas como recompensa da sua vergonha os que dizem: Ah! Ah!
Folguem e alegrem-se em ti todos os que te buscam; e aqueles que amam a tua salvação digam continuamente: Engrandecido seja Deus.
Eu, porém, estou aflito e necessitado; apressa-te por mim, ó Deus. Tu és o meu auxílio e o meu libertador; SENHOR, não te detenhas.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O PECADO CONTRA O ESPÍRITO SANTO




03ABR
“Portanto, Eu vos digo: Todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada” (Mt. 12:31).
Várias pessoas já me perguntaram o que é o pecado contra o Espírito Santo. Durante muito tempo eu fiquei sem saber o que realmente seria o pecado contra o Espírito Santo. Às vezes ficava preocupado com isso e esta preocupação durou até o momento em que o próprio Espírito Santo me falou de uma maneira tão simples, que pude entender com muita facilidade. Hoje, já respondi a várias pessoas.
O Espírito Santo é a Terceira Pessoa da Trindade Divina. Ele é Santo, Puro e Perfeito. Por ser Ele uma Pessoa, Ele também entristece. A Palavra de Deus diz que não devemos apagar o Espírito e nem entristecê-lo (Ef. 4:30, I Ts. 5:19). No princípio da criação Ele pairava sobre a face das águas. O mundo foi criado com mais água do que terra (Gn. 1:2). Ele esteve com Deus no princípio de todas as coisas.
É o Espírito Santo que convence o homem do pecado, do juízo e da justiça. O homem foi criado, espírito, alma e corpo; e após a sua queda ele tornou-se corpo, alma e espírito.
O que entendemos por blasfêmia? Blasfêmia é uma ofensa à Divindade, um desrespeito ao Deus vivo, rejeição ao Criador, negar, ser contra. A blasfêmia envolvia um abuso direto e explícito do nome de Deus. Há um grupo de palavras traduzidas como blasfemar que ocorre 56 vezes no texto grego do Novo Testamento. O verbo gregoblasphemeo, por sua vez ocorre 34 vezes, com o sentido de “falar acusatoriamente”, “injuriar”, “descompor” e “caluniar”. O substantivo blasfêmia ocorre 18 vezes no texto grego, com o sentido de “injúria”, “detração”, “difamação” e “fala injuriosa”. As outras quatro ocorrências estão na forma adjetiva. Segundo Joseph Thayer, o sentido que deve ser atribuído à palavra blasfêmia é “falar injuriosamente contra o bom nome de alguém ou ainda falar de forma injuriosa contra a majestade divina”. No Antigo Testamento encontramos um grupo de palavras sinônimas traduzidas com o sentido de “blasfêmia”. Os termos hebraicos gadap, hârap, nâgab e nâáts são traduzidos respectivamente por “injuriar” (pessoas), “blasfemar” (contra Deus), “reprovar”, “blasfemar”, “desafiar”, “insultar”, “censurar”, “nomear”, “desprezar”, “rejeitar”, “abominar”. O substantivo blasfêmia, por exemplo, no Salmo 74:10, pode ser traduzido como “dizer coisas duras, censurar, zombar”. Blasfemar, portanto, tem o sentido de “falar (não apenas pensar) de forma deliberada e consciente contra a autoridade divina”. No contexto do Novo Testamento, o termo blasfêmia mantém o sentido de “atribuir ao diabo aquilo que é obra de Deus”, isto é, o que se constitui uma injúria e um insulto contra Deus. Os fariseus atribuíram a satanás aquilo que era obra do Espírito Santo, e Jesus disse que isto era uma blasfêmia.
Por que a blasfêmia contra o Espírito Santo é um pecado imperdoável? A misericórdia de Deus não dura para sempre? Veja bem! Em primeiro lugar, quando analisamos o contexto onde a palavra foi aplicada, Jesus estava dirigindo aos fariseus que estavam atribuindo a Obra de Deus aos demônios. Atribuiu ao diabo uma obra do Espírito Santo. Jesus libertou e curou um endemoninhado cego e mudo pelo poder do Espírito Santo (Mt. 12:28, At. 10:38) e os fariseus murmuravam entre si dizendo que Jesus havia curado e expulsado o demônio pelo poder de Belzebu (maioral ou príncipe dos demônios; senhor das moscas). Quem eram os fariseus? Antes de prosseguirmos, deixa-me descrever um pouco sobre eles. O nome fariseu já adquiriu um sentido de hipócrita. Eram pessoas que faziam parte de uma das principais seitas dos judeus e de muita influência entre o povo, que insistiam no cumprimento rigoroso da lei e das tradições. Eram um povo separado dos outros povos e que observavam práticas minuciosas e esqueciam da Graça que estava acima da lei. A literatura talmúdica é unicamente obra dos fariseus. Eles nunca tiveram compromisso com Deus e não são convertidos ao Evangelho do Reino. Seguia a Jesus não como compromisso, amor ou obediência à Verdade, mas para tentar encontrar alguma coisa que pudessem usar para condená-lo. Eram perseguidores do ministério de Jesus (Mt. 15:7-9).
Todo pecado e blasfêmia se perdoarão aos homens. Deus é quem perdoa todas as nossas iniqüidades (Sl. 103:3). Portanto, quando ofendemos, negamos e rejeitamos Aquele único que nos perdoa, anulando e cancelando nossos pecados, então não teremos perdão, pois, não teremos quem poderá nos perdoar! Quem não é com Jesus é contra Jesus (Mt. 12:30)!
É o Espírito Santo quem nos convence do pecado, é Ele quem nos convence da justiça e do juízo de Deus (Jo. 16:8). A pessoa que ofende, nega e rejeita a presença do poder do Espírito Santo, está negando e rejeitando a si mesma a única esperança, a única chance e oportunidade; está cortando a comunicação, o contato e quebrando a aliança com Aquele que pode levá-la a Jesus Cristo, o único Senhor e Salvador dos homens. Quando o Espírito Santo é blasfemado, ou seja, injuriado, tendo suas obras atribuídas a satanás, quem irá convencer agora o homem? A. T. Robertson observa que é justamente isso que caracteriza o pecado imperdoável. Colin Brown observa que o “homem que blasfema contra o Espírito Santo é aquele que reconheceu que Deus está operando mediante o Espírito Santo e que deliberada e conscientemente dá uma definição falsa da fé em Deus como sendo fé no diabo”.
Creio que os cristãos que temem blasfemar contra o Espírito Santo e crêem em Cristo como o Filho de Deus e seu Salvador, jamais cometerão este pecado.
O apóstolo Paulo, escrevendo ao seu filho na fé, Timóteo (I Tm. 1:13-14), diz: “Ainda que outrora eu era blasfemador, perseguidor, e injuriador, mas alcancei misericórdia, porque o fiz por ignorância, na incredulidade”. Ele blasfemava contra os cristãos e contra o Autor da nossa fé por ignorância, mas, quando o Espírito Santo o convenceu de seus pecados, da justiça e do juízo de Deus e o levou a Cristo, ele foi perdoado.
A blasfêmia contra o Espírito Santo é um pecado singular e somente abrange aqueles que já experimentaram o poder do Espírito em suas vidas e depois por algum motivo o rejeitaram com escárnio e endu­recimento. A blasfêmia contra o Espírito Santo é um pecado diferente dos demais; pois, para ele não há perdão. Os fariseus o cometeram quando, com intuito de afastar o povo de seguir a Jesus, afirma­ram que Ele havia expulsado demônios pelo espírito de Belzebu: Mt. l2.24.Pecado contra o Espírito Santo é rejeitar as mais claras provas de que as obras de Jesus fo­ram feitas pelo poder do Espírito e alegar que estes milagres pertencem ao Diabo. Isso é sinal de endurecimento completo, a ponto de não existir nenhuma esperança de arrependimento e conversão: o pecador torna-se incapaz de conhecer ou distinguir o divino do diabólico. Aquele que comete pecado dessa natureza sofre um afasta­mento imediato do Espírito Santo da sua vida, o que ocasiona morte espiritual total. É necessário ressaltar que, às vezes, aparecem pessoas, até chorando, por acha­rem que pesa sobre elas este pecado e, jul­gam que nunca poderão ser perdoadas. Po­rém, só o fato de estarem arrependidos, desejosos de salvação ou perdão, prova que não blasfemaram contra o Espírito Santo; pois, o próprio Espírito os está chamando para o arrependimento.
Concluindo! Jesus advertiu aos fariseus duramente quanto ao perigo de blasfêmia e, através dessa advertência, fala aos homens de todos os tempos a respeito desse perigo de cortar a comunicação, o elo de ligação com o único que pode levá-los a Jesus Cristo. Portanto, quem peca contra o Pai e o Filho são perdoados, mas à partir do momento em que rejeitam o Espírito Santo, rejeita aquele que regenera, que convence; estão automaticamente rejeitando a salvação, e como poderão se salvar quem rejeita a salvação?


Retirado do blog Bispo Hermes da Gama

domingo, 25 de setembro de 2011

Desabafo com Deus



Meu Deus, quantas dores mais
irão cortar a minha carne e
quanto sangue mais irá jorrar
desta minha alma tão cansada?
Será que terei de escolher
ser feliz na terra ou no Céu?
Quantas vezes terei
que morrer para te encontrar ?
Quantos pés minhas lágrimas
terão de lavar ainda para eu te alcançar?
Todos os dias sigo reta pelo teu caminho,
mas talvez ainda não tenha aprendido
a suportar todos os espinhos,
e como uma criança desprotegida,
choro e clamo a tua presença...
Não me deixe só, sem o Teu amor,
sou apenas destino em desavença...
Pai, ouve o meu clamor!
Amém


Filosofia Ágape

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Fé em Cristo!







Salmos 33


Regozijai-vos no SENHOR, vós justos, pois aos retos convém o louvor.
Louvai ao SENHOR com harpa, cantai a ele com o saltério e um instrumento de dez cordas.
Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo.
Porque a palavra do SENHOR é reta, e todas as suas obras são fiéis.
Ele ama a justiça e o juízo; a terra está cheia da bondade do SENHOR.
Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca.
Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe os abismos em depósitos.
Tema toda a terra ao SENHOR; temam-no todos os moradores do mundo.
Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu.
O SENHOR desfaz o conselho dos gentios, quebranta os intentos dos povos.
O conselho do SENHOR permanece para sempre; os intentos do seu coração de geração em geração.
Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo ao qual escolheu para sua herança.
O SENHOR olha desde os céus e está vendo a todos os filhos dos homens.
Do lugar da sua habitação contempla todos os moradores da terra.
Ele é que forma o coração de todos eles, que contempla todas as suas obras.
Não há rei que se salve com a grandeza dum exército, nem o homem valente se livra pela muita força.
O cavalo é falaz para a segurança; não livra ninguém com a sua grande força.
Eis que os olhos do SENHOR estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia;
Para lhes livrar as almas da morte, e para os conservar vivos na fome.
A nossa alma espera no SENHOR; ele é o nosso auxílio e o nosso escudo.
Pois nele se alegra o nosso coração; porquanto temos confiado no seu santo nome.
Seja a tua misericórdia, SENHOR, sobre nós, como em ti esperamos.



Louvado seja o Pai, que por bocas santas pronuncia-se na Terra e
por mãos poderosas anuncia a  Salvação.

Louvado seja o Teu nome que move montanhas e povoa
em corações puros, manifestando a Tua sagrada Presença.

Bendito o homem que encontra na palavra o verbo vivo,
que de cânticos angélicos e abençoados seja a vossa estrada.

Confia e sê fiel ao teu Senhor, escudo e espada da tua alma, 
proteção vitoriosa do teu nome, Ele é e está em ti e por ti.

Amém!


Filosofia Ágape
salmo : Bíblia On Line

domingo, 4 de setembro de 2011

A FIRMEZA DE JÓ


“Receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal?”

Jó 2:10

Jó “era homem íntegro e reto, que temia a Deus e se desviava do mal”. O profeta Ezequiel (contemporâneo de Daniel) colocou Jó com outros dois homens notáveis, Noé e Daniel, para destacar a sua justiça (Ezequiel 14:14 e 20). Tiago usou Jó como exemplo de homem bem-aventurado, gozando da misericórdia e compaixão de Deus porque teve paciência em suportar aflições (Ezequiel 5:11).
Jó foi talvez o homem que sofreu a maior variedade de catástrofes em um único dia do que qualquer outra pessoa que já viveu (Jó capítulo 1). O Senhor declarou que Jó não havia dado qualquer motivo para isso, ou seja, nem Jó nem seus filhos haviam feito algo que merecesse tal punição. Temos aí a confirmação que, embora nossas ações possam trazer boas ou más consequências para nós, o sofrimento não é necessariamente um castigo por algo mau que tenhamos feito. Como no caso de Jó, poderá ser uma prova de caráter.
O Senhor não executou as catástrofes, mas deu permissão e poder a Satanás para desencadeá-las sobre Jó a fim de provar que a sua piedade era genuína e não dependia das bênçãos que recebia de Deus. Jó passou nessa primeira prova de maneira brilhante, enunciando suas célebres palavras: “Nu saí do ventre de minha mãe, e nu partirei. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor” (v. 21).
Satanás não se deu por satisfeito, mas pediu, e recebeu, permissão e poder para mexer na saúde de Jó, até chegar ao limite da sua resistência, sem matá-lo. É a prova final do homem de Deus, para que demonstre que não ama tanto a sua vida neste mundo ao ponto de deixar a sua fé em Deus quando sua vida for ameaçada.
Lembremos as palavras do Senhor Jesus: “Quem ama a sua vida, perdê-la-á; e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna” (João 12:25). Nosso comprometimento com o Senhor Jesus deve ser tal, a ponto de estarmos prontos a viver em pobreza ou enfermidade, ou mesmo a morrer, se com isso lhe pudermos glorificar. Viver para Ele ao invés de vivermos para nós próprios nos garante a vida eterna.
O Senhor sabia a extensão da fidelidade do Seu servo Jó melhor do que Satanás, e por isso permitiu que ele passasse pela prova final. Satanás fazia seu julgamento de Jó baseado em sua experiência da resistência da maioria das pessoas. Todos têm seus pontos fracos, e ao chegar aos extremos a maioria tende a fraquejar. Mas Deus nos prometeu: “Fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar” (1 Coríntios 10:13). Deus nunca permitirá que sejamos tentados além do que podemos suportar e Ele pode nos suster, mesmo se nossa experiência for das mais trágicas. Deus sabe que nossa armadura aguentará.
Muitos cristãos tiveram que provar sua fé no passado, de uma maneira similar a Jó. Sob as mãos de seus perseguidores, dos quais a inquisição por séculos pela instituição católico-romana foi um exemplo proeminente, os santos foram roubados das suas possessões e de suas famílias e sujeitados a torturas diabólicas para tentar forçá-los a negar a sua fé. Ao serem finalmente assassinados, era frequentemente por meios cruéis como serem queimados vivos na estaca, contudo eles se mantiveram firmes em sua lealdade ao Senhor Jesus.
Às vezes somos inclinados a pensar que algum irmão está sendo disciplinado pelo Senhor (Hebreus 12:6-8) por causa de coisas más que fez (como pensavam os amigos de Jó), contudo pode não ser verdade. Talvez o Senhor esteja permitindo que ele seja provado até mesmo de uma forma que não serviria para nós, porque sabe que não poderíamos aguentar como aquele irmão.
Com carta branca para fazer com a saúde do íntegro e reto Jó o que quisesse, Satanás o submeteu ao teste supremo: golpeou Jó com úlceras malignas, desde a planta do pé até o alto da cabeça. Tentado pela sua mulher a blasfemar contra Deus, Jó a repreendeu dizendo que falava como uma doida, e arguiu: “receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal?”.
Seria difícil encontrar explicação para os males terríveis que sobrevieram a Jó, de um ponto de vista humano. Se não era punição por seus pecados, não se pode imaginar qualquer utilidade. Parece ter sido um sofrimento cruel e injusto. Os seus amigos entenderam que só podia ser punição por algum pecado sério que Jó não queria revelar a eles. Jó estava certo que não tinha cometido qualquer pecado assim e não tinha ideia da razão. Mas sua fé na justiça de Deus continuou inabalada.
Deus tinha o motivo, que nos é revelado no início, mas não o revelou a Jó (poderia ter prejudicado a prova). Deus pode nos salvar do sofrimento, mas pode igualmente permitir que nos venha sofrimento por razões que desconhecemos no presente. É a estratégia de Satanás para nos fazer duvidar de Deus exatamente naquele momento. Se sempre soubéssemos o motivo do sofrimento, não haveria crescimento da nossa fé.
A fé em Deus não garante a prosperidade pessoal, e a falta de fé não garante problemas nesta vida. Há hoje pregadores do “evangelho da prosperidade” que pedem ao povo para crer em Deus simplesmente para ficarem ricos. Como estão errados!
Muitos crentes pensam que crer em Deus os protege dos males, e por isso quando sofrem uma calamidade, questionam a bondade e a justiça de Deus. Mas a mensagem de Jó é que não devemos perder nossa fé em Deus quando Ele permite que tenhamos más experiências.
O que estava acontecendo com Jó tinha uma finalidade elevada e digna. Havia uma razão boa e suficiente nos propósitos eternos de Deus. Agora que todos os fatos estão consumados e podemos considerar todas as suas facetas, descobrimos que Deus teve uma finalidade nobre. Foi bom para Jó, mesmo que terrível enquanto durou, e uma lição extraordinária para os leitores da Bíblia durante os milênios que se seguiram, mesmo até nossos dias.
O dia veio quando Jó percebeu que algo bom resultava da sua experiência, embora no início não compreendesse nada, como vemos pelos seus discursos. Descobriu que não era somente para o seu próprio bem, pois recebeu como recompensa sete vezes mais do que possuía antes, mas também era para a glória de Deus.
Mais importante ainda: somos informados logo no início do singular livro de Jó, que, no âmbito celestial, Satanás tinha preparado uma calúnia séria sobre o caráter de Deus, ao sugerir que não era digno de ser amado, e que tinha que pagar Jó com boa saúde, família e riquezas para que fosse amado e servido por ele. Todos os filhos de Deus devem ter tremido ao ouvir tal coisa. Mas Jó provou que Deus era digno de honra e glória mesmo depois que tudo, inclusive a saúde, lhe foi tirado.
Que a firmeza de Jó nos sirva de exemplo quando passarmos pelas provações, pois elas nos dão a oportunidade de evidenciar que a nossa fé não depende da nossa saúde ou prosperidade, e que o nosso Deus e Senhor é digno da nossa lealdade, honra e louvor simplesmente por ser Quem Ele é.

A Fimeza de Jó


A FIRMEZA DE JÓ

“Receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal?”
Jó 2:10

Jó “era homem íntegro e reto, que temia a Deus e se desviava do mal”. O profeta Ezequiel (contemporâneo de Daniel) colocou Jó com outros dois homens notáveis, Noé e Daniel, para destacar a sua justiça (Ezequiel 14:14 e 20). Tiago usou Jó como exemplo de homem bem-aventurado, gozando da misericórdia e compaixão de Deus porque teve paciência em suportar aflições (Ezequiel 5:11).
Jó foi talvez o homem que sofreu a maior variedade de catástrofes em um único dia do que qualquer outra pessoa que já viveu (Jó capítulo 1). O Senhor declarou que Jó não havia dado qualquer motivo para isso, ou seja, nem Jó nem seus filhos haviam feito algo que merecesse tal punição. Temos aí a confirmação que, embora nossas ações possam trazer boas ou más consequências para nós, o sofrimento não é necessariamente um castigo por algo mau que tenhamos feito. Como no caso de Jó, poderá ser uma prova de caráter.
O Senhor não executou as catástrofes, mas deu permissão e poder a Satanás para desencadeá-las sobre Jó a fim de provar que a sua piedade era genuína e não dependia das bênçãos que recebia de Deus. Jó passou nessa primeira prova de maneira brilhante, enunciando suas célebres palavras: “Nu saí do ventre de minha mãe, e nu partirei. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor” (v. 21).
Satanás não se deu por satisfeito, mas pediu, e recebeu, permissão e poder para mexer na saúde de Jó, até chegar ao limite da sua resistência, sem matá-lo. É a prova final do homem de Deus, para que demonstre que não ama tanto a sua vida neste mundo ao ponto de deixar a sua fé em Deus quando sua vida for ameaçada.
Lembremos as palavras do Senhor Jesus: “Quem ama a sua vida, perdê-la-á; e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna” (João 12:25). Nosso comprometimento com o Senhor Jesus deve ser tal, a ponto de estarmos prontos a viver em pobreza ou enfermidade, ou mesmo a morrer, se com isso lhe pudermos glorificar. Viver para Ele ao invés de vivermos para nós próprios nos garante a vida eterna.
O Senhor sabia a extensão da fidelidade do Seu servo Jó melhor do que Satanás, e por isso permitiu que ele passasse pela prova final. Satanás fazia seu julgamento de Jó baseado em sua experiência da resistência da maioria das pessoas. Todos têm seus pontos fracos, e ao chegar aos extremos a maioria tende a fraquejar. Mas Deus nos prometeu: “Fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar” (1 Coríntios 10:13). Deus nunca permitirá que sejamos tentados além do que podemos suportar e Ele pode nos suster, mesmo se nossa experiência for das mais trágicas. Deus sabe que nossa armadura aguentará.
Muitos cristãos tiveram que provar sua fé no passado, de uma maneira similar a Jó. Sob as mãos de seus perseguidores, dos quais a inquisição por séculos pela instituição católico-romana foi um exemplo proeminente, os santos foram roubados das suas possessões e de suas famílias e sujeitados a torturas diabólicas para tentar forçá-los a negar a sua fé. Ao serem finalmente assassinados, era frequentemente por meios cruéis como serem queimados vivos na estaca, contudo eles se mantiveram firmes em sua lealdade ao Senhor Jesus.
Às vezes somos inclinados a pensar que algum irmão está sendo disciplinado pelo Senhor (Hebreus 12:6-8) por causa de coisas más que fez (como pensavam os amigos de Jó), contudo pode não ser verdade. Talvez o Senhor esteja permitindo que ele seja provado até mesmo de uma forma que não serviria para nós, porque sabe que não poderíamos aguentar como aquele irmão.
Com carta branca para fazer com a saúde do íntegro e reto Jó o que quisesse, Satanás o submeteu ao teste supremo: golpeou Jó com úlceras malignas, desde a planta do pé até o alto da cabeça. Tentado pela sua mulher a blasfemar contra Deus, Jó a repreendeu dizendo que falava como uma doida, e arguiu: “receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal?”.
Seria difícil encontrar explicação para os males terríveis que sobrevieram a Jó, de um ponto de vista humano. Se não era punição por seus pecados, não se pode imaginar qualquer utilidade. Parece ter sido um sofrimento cruel e injusto. Os seus amigos entenderam que só podia ser punição por algum pecado sério que Jó não queria revelar a eles. Jó estava certo que não tinha cometido qualquer pecado assim e não tinha ideia da razão. Mas sua fé na justiça de Deus continuou inabalada.
Deus tinha o motivo, que nos é revelado no início, mas não o revelou a Jó (poderia ter prejudicado a prova). Deus pode nos salvar do sofrimento, mas pode igualmente permitir que nos venha sofrimento por razões que desconhecemos no presente. É a estratégia de Satanás para nos fazer duvidar de Deus exatamente naquele momento. Se sempre soubéssemos o motivo do sofrimento, não haveria crescimento da nossa fé.
A fé em Deus não garante a prosperidade pessoal, e a falta de fé não garante problemas nesta vida. Há hoje pregadores do “evangelho da prosperidade” que pedem ao povo para crer em Deus simplesmente para ficarem ricos. Como estão errados!
Muitos crentes pensam que crer em Deus os protege dos males, e por isso quando sofrem uma calamidade, questionam a bondade e a justiça de Deus. Mas a mensagem de Jó é que não devemos perder nossa fé em Deus quando Ele permite que tenhamos más experiências.
O que estava acontecendo com Jó tinha uma finalidade elevada e digna. Havia uma razão boa e suficiente nos propósitos eternos de Deus. Agora que todos os fatos estão consumados e podemos considerar todas as suas facetas, descobrimos que Deus teve uma finalidade nobre. Foi bom para Jó, mesmo que terrível enquanto durou, e uma lição extraordinária para os leitores da Bíblia durante os milênios que se seguiram, mesmo até nossos dias.
O dia veio quando Jó percebeu que algo bom resultava da sua experiência, embora no início não compreendesse nada, como vemos pelos seus discursos. Descobriu que não era somente para o seu próprio bem, pois recebeu como recompensa sete vezes mais do que possuía antes, mas também era para a glória de Deus.
Mais importante ainda: somos informados logo no início do singular livro de Jó, que, no âmbito celestial, Satanás tinha preparado uma calúnia séria sobre o caráter de Deus, ao sugerir que não era digno de ser amado, e que tinha que pagar Jó com boa saúde, família e riquezas para que fosse amado e servido por ele. Todos os filhos de Deus devem ter tremido ao ouvir tal coisa. Mas Jó provou que Deus era digno de honra e glória mesmo depois que tudo, inclusive a saúde, lhe foi tirado.
Que a firmeza de Jó nos sirva de exemplo quando passarmos pelas provações, pois elas nos dão a oportunidade de evidenciar que a nossa fé não depende da nossa saúde ou prosperidade, e que o nosso Deus e Senhor é digno da nossa lealdade, honra e louvor simplesmente por ser Quem Ele é.

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